sábado, 23 de abril de 2011

E se eu sorrir?
Se em meio ao caos (caos caos)
eu conseguir me sentir bem
estarei fingindo? me conformando?

É verdade? Ou mais uma mentira?
Nunca foi tão difícil distinguir...

O risco continua lá
e se o passo for em falso
e eu
c
a
i
r de novo?

quinta-feira, 21 de abril de 2011

E essa saudade?
Que agora mora em meu peito
E de tempos em tempos
Toma conta de mim,
Chega a vazar pelos meus olhos
Me faz soluçar
Pega minha sanidade, minha saúde
e cada sentimento bom que tenho guardado dentro de mim
E esconde
E me atira no abismo escuro
que é não te ter.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Os seus atos clichés se somam às suas palavras vazias e a vontade de rir se junta a ânsia dentro de mim.
A sua hipocrisia me irrita, enoja, você não me conhece, mas continua a fingir, continua a fingir se importar e eu continuo fingindo acreditar. Quando seus atos condizerem com a verdade, talvez eu acredite, mas você não me conhece, e não consigo entender se você realmente acha que sim, ou finge mais uma vez.
As gotas de raiva, ódio quem sabe, correm pelos meus olhos e tenho medo que as veja como fraqueza, não são, estou mais forte agora, independente de qualquer intervenção sua ou de qualquer outra pessoa, já que quando precisei, você não estava lá, nem você nem ninguém, me virei sozinha, nos dias mais escuros, e agora vem você achando que sabe do que está falando? Por favor, não me faça fazer, o que venho evitando a tempo, e que você vem merecendo a muito mais.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

As falsas alegrias se somam as falsas tristezas do meu não ser, a esperança de um amanhã diferente me completa, até que o sol se põe e tudo continua o mesmo, o sol nasce e tudo continua o mesmo e não consigo evitar encharcar meu travesseiro com essas amargas lágrimas.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Silêncio, o som mais improvável.
O mais vazio, o mais completo.
O mais simples, no entanto, o mais complexo.
Silêncio, me escute, mas me escute com a mesma intensidade que eu lhe escuto, me escute como se tudo dependesse das minhas frágeis palavras, como se elas fizessem o menor sentido, como se fosse meu amigo.


sábado, 20 de março de 2010

Como eu posso ter tanta certeza se há milhares e motivos para duvidar?

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Era dia 14 de Junho, uma linda tarde de outono. A cor do por do sol me lembra a cor do seu cabelo, a cor do mar é igual a dos seus olhos, o sussurrar do vento me lembra o timbre da sua voz e pela primeira vez em muito tempo, me sinto sozinha. Não que eu não esteja "sozinha", os únicos seres vivos nesse lugar são algumas gaivotas que sobrevoam o oceano e eu, mas poderia estar lotado e eu ainda assim me sentiria sozinha, talvez a palavra mais adequada seja solitária, é isso, me sinto solitária, como nunca estive, até antes de te conhecer, ou até antes da sua partida, então por que sua ausência me faz sentir assim?
Estou vestindo o suéter azul marinho que você me deu. Nada poderia me lembrar mais você do que essa peça de roupa. Eu a estava vestindo quando passamos o natal juntos, quando assistimos Amelie Poulain na sua casa e quando fomos àquela sorveteria beira mar que é sua favorita.
Só queria saber se você também se sente assim quando o sol se põe.